O primeiro trabalho realizado por JUNG, após o término do curso
de Medicina, em 1900, foi com pacientes psicóticos, denominados, na época, de
demência precoce.
No Hospital Psiquiátrico Burgholzli, em Zurique, Jung ocupou o
cargo de segundo assistente, logo após se formar. Em 1902, passou a ser primeiro assistente e, em 1905, foi designado
primeiro Oberartz, um posto abaixo do diretor do Hospital.
Na época, a direção do hospital era de Eugen Bleuler, considerado
um dos maiores psiquiatras do momento.
BLEULER deu à Psiquiatria uma base psicológica e utilizava-se do
associacionismo[1]
para explicar os fenômenos
psíquicos. Também propôs a substituição
da denominação de demência precoce pela de esquizofrenia, que significa em
grego, separação.
No Burgholzli, desenvolviam-se experiências de associações e
Jung tornou-se o assistente mais próximo de Bleuler e, perito na execução dessa
técnica.
A experiência de associações consistia em uma lista de palavras
isoladas, denominadas palavras indutoras.
Mediante a palavra, o indivíduo se manifesta pronunciando uma única
palavra, a primeira que lhe ocorria.
Esta era denominada induzida.
O experimentador fica atento ao tempo de reação e a postura do
examinando ao responder. Surge o experimento
de associação de palavras[2].
Jung percebeu que as diversas perturbações manifestadas pelo
indivíduo submetido à experiência de associação eram relevantes. Na época tinha lido o livro de Freud “A
Interpretação dos Sonhos”.
Segundo Jung, as palavras indutoras, provavelmente atingiam um
conteúdo emocional inconsciente[3]
para o examinando. Ocorre a descoberto
dos complexos afetivos[4].
A conceituação de complexo e a técnica para detectá-lo foram as
primeiras contribuições de Jung para a Psicologia Moderna.
Segundo JUNG,
“...a maioria dos complexos encontra-se em estado de repressão,
pois, geralmente, dizem respeito a segredos íntimos, delicadamente escondidos,
que a pessoa não quer ou não pode revelar”. (1999, p. 37)
Todo acontecimento afetivo torna-se um complexo. Se o fato ocorrido encontrar um complexo
existente, ele o reforçará. Ocorrem
associações com elementos afins, mantendo a coesão em torno do núcleo.
“O indivíduo normal interessa libertar-se de um complexo
obsessivo que impede o desenvolvimento adequado da personalidade (a adaptação
ao meio ambiente) ...
Na maioria dos dementes precoces, o complexo se encontra em
primeiro plano ... percebemos que o sujeito não consegue se libertar
psicologicamente do complexo, associando tudo a ele e deixando que todas as
suas ações sejam por ele controladas. O
resultado é a degeneração da personalidade”. (JUNG, 1999, p. 58-9)
Foi no livro “Psicologia da Demência Precoce”, publicado em
1907, que JUNG procurou compreender psicologicamente os sintomas apresentados
pelos pacientes internados e definir a causa da doença mental. As idéias de FREUD sobre interpretação dos
sonhos, atos falhos e sintomas neuróticos foram utilizadas na Psiquiatria por
Jung, com a finalidade de decifrar os delírios dos esquizofrênicos.
No caso da demência precoce (esquizofrenia), o ego[5]
perde a capacidade de síntese, se
fragmenta. A hierarquia psíquica se
desmonta e os complexos autônomos escapam ao controle do ego. O indivíduo, ou apresenta uma consciência fraca,
ou um forte inconsciente.
A dissociação da
personalidade é motivada pela fraqueza do ego e os ataques dos conteúdos que
emergem do inconsciente, perturbando o ajustamento do indivíduo ao meio.
O que leva a
desenvolver um quadro psicótico:
“... não seria de todo improvável que o primeiro surto tenha uma
causa psicológica. Sabemos que muitos
casos têm origem numa fase psicológica crítica, num choque ou num violento
conflito moral. O psiquiatra tem sempre
a tendência de considerar essas circunstâncias como fatores auxiliares, que
fazem subir à tona uma doença orgânica
latente”. (JUNG, 1999, p. 203)
Na visão junguiana, o que desencadeia uma psicose são fatores
psicológicos; porém o indivíduo possui uma predisposição, uma certa tendência
inata para adoecer. Ele sofre pressões
externas ou internas, levando a um colapso do ego e o afogamento do consciente
por conteúdos do inconsciente.
O impacto emocional leva a uma desintegração orgânica, e o
aparecimento de toxinas. Os efeitos
tóxicos desempenham um importante papel na degeneração progressiva do
organismo.
JUNG (1999) procurou estudar cuidadosamente os sintomas
apresentados pelos pacientes. As
características encontradas nos psicóticos são:
}
ausência de autocontrole ou descontrole dos
afetos;
}
afetação: maneirismo, excentricidade, mania de
originalidade;
}
deslocado de sua posição social, principalmente
quando tem delírio de ascensão social;
}
condensações verbais e associações sonoras,
aparecimento de uma “salada de
palavras”;
}
falta de consideração, inteligência obtusa e
incapacidade de persuasão;
}
estreitamento da consciência, limita a clareza
em relação a uma idéia;
}
sugestibilidade;
}
lucidez da consciência encontra-se sujeita a
múltiplas formas de obscurecimento;
}
distúrbio da atenção e orientação. O que perturba a concentração são os
complexos autônomos que paralisam as demais atividades psíquicas;
}
fases alucinatórias-delirantes. É sempre um delírio que evidencia um
complexo;
}
delírios de referência. Impressão que as pessoas estão notando. A suposição delirante de maquinações
estranhas é o caminho para a paranóia;
}
distúrbios de emoções ligadas às
atividades. Sentimento de automatismo. Faz sem perceber o que está fazendo;
}
percepção insegura que tem em relação ao meio
ambiente;
}
sentimento de incompletude;
}
sentimento de estranheza;
}
pensamentos são influenciados, pois ocorre a
privação de pensamento. A sensação dos
pensamentos serem retirados; culpam o poder externo deste bloqueio;
}
pensamento obsessivo; idéias extravagantes e
absurdas dominam o doente mental, e pensam nela obsessivamente;
}
inspiração;
}
encantamento, consiste numa distração;
}
negativismo;
}
alucinação: é uma projeção externa de elementos
psíquicos;
}
sonhos marcados por uma enorme vivacidade;
}
estereotipização sob forma de automatização;
}
monotonia, quando o complexo se fixa;
}
idéias delirantes, uma “salada de palavras”.
Em função das observações psiquiátricas, JUNG fundamentou sua
teoria sobre o inconsciente coletivo[6].
As formas arcaicas de representação manifestadas na
esquizofrenia levaram a perceber a existência
de um inconsciente, não apenas constituído de elementos, originariamente
conscientes. Eram conteúdos que pareciam
estar perdidos numa camada mais profunda, estruturado com motivos mitológicos
comuns à toda a humanidade.
Das camadas mais profundas da psique (inconsciente coletivo),
surgiam imagens de caráter impessoal.
JUNG (1999) denominou-as imagens arquetípicas[7].
É importante frisar que o fator patológico não reside nas
imagens arquetípicas, mas na dissociação do consciente, que perde o controle
sobre o inconsciente. A doença está na
cisão do ego, que fica incapaz de reprimir os conteúdos inconscientes.
Na psicose, o mundo das imagens avassala o campo da consciência,
tendo por conseqüência a perda da adaptação e contato com a realidade.
Nos pacientes psicóticos, o sonho é mais real do que a
realidade. As imagens arquetípicas
comumente encontradas na esquizofrenia são:
}
sombra[10]:
nos psicóticos os componentes da sombra ganham força. São personificadas nos delírios. As personificações tornam-se seres
absolutamente reais, dotados de liberdade para agir. O mal absoluto surge em imagens de demônios;
}
anima[11]: manifestadas nos pacientes
esquizofrênicos através de figuras femininas e semideusas;
Figura 4.1 - anima
Figura 4.2 – Pintura de um jovem
esquizofrênico.
Encarnação do princípio feminino
existente em todo homem (anima)
FONTE: SILVEIRA, O Mundo das Imagens. 2001, p. 56
}
animus[12]:
na pintura das esquizofrênicas é encarnado na figura de príncipe encantado;
}
self[13]: personifica como ser superior. Pode se apresentar:
Figura 4.3 – Diamante irradiando
energia, um dos símbolos mais universais do centro ordenador (self).
FONTE:
SILVEIRA, O Mundo das Imagens. 2001, p. 53
grande mãe[14] - tema arquetípico nos casos de
mulheres psicóticas. Quando se
configuram no homem, é imagem da anima. Na mulher, é a grande mãe. Nas primeiras imagens pintadas pelas
esquizofrênicas, o aspecto é terrível.
Explica-se pelo fato de terem problemas com a mãe pessoal ou o fato de
se atribuir o lado luminoso da Deusa mãe.
velho sábio[15]
– são raras na expressão plástica de esquizofrênicos. Pelo fato de não existir no psicótico,
condições para superação do envolvimento exercido pela anima e grande mãe.
O self pode se
apresentar, simbolicamente, como imagens circulares, estruturas quartenárias,
pouco diferenciadas, arranjos de elementos variados em torno de um centro, uma mandala[16].
Figura 4.4 – Forma constituída de
um pequeno círculo central de onde partem quatro pétalas e vários raios, por
sua vez encerrados noutro círculo. É a
mobilização de forças ordenadoras que se opõem à dissociação e ao caos (mandala).
FONTE:
SILVEIRA, O Mundo das Imagens, 2001, p.32
O paciente psicótico quando desenha a mandala significa uma
compensação temporária para uma situação que no momento é caótica, é a falta de
orientação que está vivenciando
Enfim, em função da experiência clínica, JUNG relata a
esquizofrenia como a “inundação” do campo do consciente por conteúdos do
inconsciente profundo (coletivo), ou seja, por imagens arquetípicas.
4.1 -
Tratamento aos Pacientes Psicóticos numa Abordagem
Junguiana
JUNG (1999), quando escreveu o livro “Psicogênese das Doenças
Mentais”, em 1907, não via possibilidades de tratar pacientes psicóticos.
“Ainda é cedo para se falar de uma psicoterapia das
psicoses. Não me sinto muito otimista a
esse respeito”. (JUNG, 1999, p. 204)
Porém, em 1957, escreveu que:
“Há cerca de 50 anos fiquei convencido, através da experiência
clínica, que os distúrbios esquizofrênicos podem ser tratados e curados
por meios psicológicos”. (SILVEIRA, 1982, p. 96)
Quanto ao método psicoterápico com os psicóticos, JUNG não
estabelece roteiros e nem regras. A
cada momento deve-se estabelecer uma postura, e utilizar-se do recurso
necessário, frente à situação apresentada pelo paciente.
Eis alguns trabalhos, realizados por profissionais que atuam na
linha Junguiana:
PERRY apud SILVEIRA
(1982) tratou de jovens esquizofrênicos e adultos em hospital psiquiátrico, na
Califórnia. Preocupou-se em conectar a
problemática pessoal de seus doentes e as imagens coletivas emergentes nos seus
delírios e alucinações.
Para PERRY, os delírios dos jovens esquizofrênicos eram
compostos de símbolos de renovação. É
como uma compensação para lidar com a situação do mundo externo.
FIERZ (1997), psiquiatra da famosa clínica Binswanger, no Sanatorium Bellevue, quando foi o
co-fundador da Klinik am Zürichberg de linha Junguiana.
Acredita que a psicose aguda pode ser um processo de
autocura. Enfatiza a importância do
contato com o paciente desde a sua admissão na clínica. É importante o acolhimento. Deve-se ficar atento às manifestações do
paciente e se interessar pelo o que ele tem a dizer.
O tratamento deve ser a combinação de farmacoterapia e
psicoterapia.
SILVEIRA (1982, 2001).
Psiquiatra de base Junguiana. Em
1946, retornou ao trabalho no Centro Psiquiátrico de Engenho de Dentro, no Rio
de Janeiro. Utilizou-se da Terapia
Ocupacional como instrumento de trabalho no hospital psiquiátrico.
Em 1952, criou o Museu de Imagens do Inconsciente. Em 1956, desenvolveu um trabalho na Casa das
Palmeiras, que funciona no sistema de externato.
Na Terapia Ocupacional procurou usar um método que utilizava
pintura, modelagem, música, trabalhos artesanais,... Percebeu-se que a pintura e a modelagem
tinham em si, a mesma qualidade terapêutica, pois, davam forma às emoções
tumultuosas, despotencializando-as, e objetivavam
as forças autocurativas em direção à realidade.
Outro aspecto a se considerar é a dificuldade de comunicação com
o esquizofrênico por intermédio da palavra.
Outras formas de expressão, como gestos, mímicas, poderiam passar
despercebidos.
A prática da Terapia Ocupacional possibilita revelar as emoções
em nível não verbal e penetrar no mundo do esquizofrênico através da expressão
plástica.
As imagens pintadas são auto-retrato da situação psíquica.
Há dois tipos de imagens:
}
as que representam o inconsciente pessoal[17]. São resultados de vivências e experiências
vividas pelo indivíduo;
}
imagens de caráter impessoal, do inconsciente
coletivo. São as imagens
arquetípicas. Segundo HARRISON apud SILVEIRA (2001), são as emoções
coletivas.
O terapeuta deve estabelecer a conexão entre as imagens e a
situação emocional do indivíduo.
Para JUNG (1999) as
“...imagens são auto-representações de transformações
energéticas que obedecem leis específicas e seguem direções definidas”. (SILVEIRA, 2001, p. 87)
O estudo das imagens realizadas pelos pacientes deve ser através
de uma pesquisa comparada. As pinturas
devem ser estudadas em séries, pois, vista isoladamente, ficam indecifráveis.
O estudo comparado possibilita verificar o desdobramento de
processos intrapsíquicos, e detectar o fragmento de temas míticos.
A arte plástica é um instrumento terapêutico que possibilita
reorganizar o mundo interno e reconstruir a realidade. Tomar a consciência das estranhas
experiências vivenciadas e voltar ao mundo real. Visa fortalecer a estrutura do ego e
ocasionar um avanço no relacionamento com o meio social.
Segundo a Dra. Nise da Silveira (2001), deve-se desenvolver mais
experiências como a Casa das Palmeiras, no Rio de Janeiro. O atendimento ao paciente psicótico é ideal
em ambulatórios, hospitais-dia, onde se desenvolve um trabalho terapêutico, utilizando-se
da Terapia Ocupacional, e o paciente não rompe o contato com a realidade do
mundo externo, da comunidade e da família.
4.1.1 - Museu
da imagem do inconsciente
Nise da Silveira foi uma das idealizadoras e fundadoras do Museu
da Imagem do Inconsciente.
Anteriormente à formação dessa instituição, ocorreram duas
exposições que contribuíram para o seu surgimento.
Ao assumir o setor de Terapia Ocupacional no Centro Psiquiátrico
Nacional, utilizava as atividades expressivas como possibilidade de cura ao
paciente psicótico. Os trabalhos
realizados na Terapia Ocupacional são expostos.
Uma pequena exposição ocorreu no dia 22 de dezembro de
1946. Contou com a participação de 20
adultos e 15 crianças que participaram das atividades.
No dia 4 de fevereiro de 1947 foi realizada a primeira grande
exposição, no salão do primeiro andar no Ministério da Educação, na cidade do
Rio de Janeiro. Havia o total de 245
pinturas de adultos e crianças.
Essa exposição mobilizou o meio científico, cultural e
artístico.
No dia 12 de outubro de 1949 ocorre a segunda grande exposição,
no Museu de Arte Moderna – MAM de São Paulo.
Posteriormente, vai para o salão nobre da Câmara Municipal do Rio de
Janeiro.
A exposição foi intitulada “9 Artistas de Engenho de Dentro”,
e somava em torno de 179 trabalhos, dentre desenhos, pinturas e esculturas.
As duas exposições, de 1947 e 1949 levaram à cogitação da
organização de um museu.
Finalmente, no dia 20 de maio de 1952, o museu de imagens do
inconsciente é inaugurado, no Centro Psiquiátrico Pedro II, no bairro de
Engenho de Dentro, na cidade do Rio de Janeiro.
Lá há uma mostra de obras de diversos internos, realizadas nas
atividades de Terapia Ocupacional.
Os trabalhos dos pacientes também foram apresentados no II
Congresso Nacional de Psiquiatria, em Zurique.
Intitulava-se “A Esquizofrenia em Imagens”. Essa exposição foi inaugurada por Carl
Gustav JUNG, no dia 2 de setembro de 1957.
Segundo JUNG apud SILVEIRA
(2001, p. 18) as obras:
“confirmavam suas descobertas referentes à estrutura básica da
psique”.
O método de estudo utilizado no museu é o de séries de imagens,
comparativo. Os trabalhos vistos,
isoladamente, são indecifráveis.
O Museu da Imagem do Inconsciente é um exemplo concreto de uma
alternativa para se trabalhar com pacientes psicóticos, utilizando-se da
expressão artística como instrumento principal do tratamento.
Enfim, é viável o tratamento a pacientes psicóticos dentro da
abordagem Junguiana, onde procura se estimular as possíveis potencialidades do
indivíduo, num ambiente acolhedor.
[1]
Teoria que dominava a Psicologia na época.
Explicava que a vida psíquica é fundamentada por combinações e
recombinações dos elementos mentais.
Essas conexões são regidas por determinadas leis (semelhança, contraste,
...).
[2] Teste
idealizado por Jung para mostrar a realidade e a autonomia dos complexos do
inconsciente.
[3]
elementos esquecidos, reprimidos ou distorcidos. Não está ao alcance da consciência.
[4]
agrupamentos de conteúdos psíquicos carregados de afetividade.
[5] complexo
central no campo da consciência. É
essencial para sentimento de identidade pessoal. É a parte da personalidade, mas não é o seu
centro.
[6]
camada mais profunda do inconsciente.
Presente na estrutura cerebral dos seres humanos e, independente da
experiência pessoal. É hereditário. Transcende a todas as atividades de cultura e
de atitudes conscientes.
[7] arquétipos são unidades básicas do
inconsciente coletiva, imagens
primordiais. Funcionam como
instinto psíquico. Alicerce da vida
psíquica comum a todos os seres humanos.
Os arquétipos quando se apresentam são imagens arquetípicas.
[8] libido é
energia psíquica em geral.
[9]
movimento da energia em direção ao mundo interior.
[10]
refere-se a aspectos da psique que são removidos da consciência pelo ego por
serem incompatíveis com a concepção que a pessoa tem de si mesma. É composta por elementos inferiores não
aceitos ou por qualidades valiosas que não se desenvolveram devido à condição
externa desfavorável.
[11]
feminilidade inconsciente no homem.
Representação psíquica da minoria de gens feminino presente no corpo do
homem. Compõe de experiências
fundamentais que o homem teve com a mulher através dos milênios. A mãe pessoal recebe projeções do arquétipo
do anima.
[12]
masculinidade no psiquismo da mulher.
Condensa as experiências que a mulher vivenciou com o homem no curso de
milênios.
[13]
totalidade absoluta da psique. Centro regulador.
[14] reflete
a experiência ancestral de ser criado pela mãe.
[15]
figura que ajuda nas situações perigosas; mestre que conhece a significação da ordem
oculta na natureza; é o guia.
[16]
círculo que representa a totalidade psíquica.
O centro da mandala representa
o núcleo central da psique, o self.
[17]
camada mais superficial do inconsciente.
Incluídas percepções e impressões subliminares dotadas de carga
energética insuficiente para atingir a consciência.