COMO PROCEDER COM RELAÇÃO À ALIMENTAÇÃO INFANTIL ?
Adelle Moade Ribeiro Souza
Comece cedo a prevenção
• A criança deve cultivar bons hábitos alimentares desde cedo.
• O consumo de frutas e verduras deve ser estimulado logo que a criança saia do aleitamento materno.
• Não desista diante da primeira recusa da criança em experimentar um novo alimento. Pesquisas mostram que se deve mostrar o mesmo alimento até oito vezes para uma criança até ela aceitá-lo
• Na primeira vez o alimento “novo” deve ser misturado a coisas que a criança gosta de comer.
Não utilize o alimento como Recompensa nem como Punição
• Nunca utilize os alimentos preferidos da criança desta forma.
• “Se não comer a salada não vai ao cinema, isso só faz com que o ódio e aversão pela salada aumentem”.
Não fazer dietas restritivas e nem proibir alimentos. Submeter a criança a dietas restritivas pode causar:
• Problemas no crescimento
• Deficiências no desenvolvimento cognitivo
• Favorecer o desenvolvimento de distúrbios alimentares (compulsão e anorexia).
• A restrição de alimentos leva a compulsão.
• Restringir o fast food, por exemplo, só vai isolar a criança e privá-la do convívio social. Deve-se controlar o acesso a este tipo de alimentação, não restringir.
Incentivar a Pratica de Exercícios
• Não “mande” seu filho se exercitar, mas escolha uma atividade que ele goste, só assim a criança será capaz de praticá-la regularmente.
• Os pais também devem dar o exemplo e compartilhar o habito do exercício.
• Não são necessárias “horas” de atividade física; para uma criança sedentária, essa atividade pode começar com um simples passeio com o cachorro.
Observe as Emoções do seu Filho
• Certos comportamentos como comparações entre irmãos ou certos modelos de comportamento devem ser evitados. Ex: criança ideal.
• Ou situações de stress e ansiedade como brigas e separações, carência afetiva-atitude de compensação através da alimentação.
• Geralmente a criança gorda ou magra demais terá problemas de auto-estima, porque a gordura e a magreza excessiva são visíveis, e, servem de motivo para brincadeiras e provocação de outras crianças.
Dê o exemplo
• A criança come “mal” porque aprendeu com alguém, ou foi está sendo ensinado e autorizado por alguém.